sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

NENHUM TALENTO NASCE EM LABORATÓRIO

O cantor da banda romena “Jukebox”, Alex Vasilache, cometeu um erro e foi apanhado a cantar em "playback", e pior o microfone esteve o tempo todo que durou a apresentação ao vivo de cabeça para baixo.
Alex preparou-se tecnicamente para os mais variadíssimos testes e castings de forma a poder integrar esta banda. Mas nenhum talento nasce em laboratório, quer seja na música, no marketing, na comunicação ou publicidade. Long live to Miss Peggy Olson!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A FÓRMULA DA FELICIDADE

Profissionais de marketing e gestores de marcas vendem essencialmente esperança. Pela simples razão de que as pessoas necessitam cada vez mais deste recurso, actualmente um dos mais escassos e valiosos.

Para além de não ser necessário qualquer tipo de justificação, quando vendemos esperança a sua intangibilidade faz com que tudo funcione melhor, os dias, as relações.

Wit = α + ßXit + Єit, é a formula que calcula a os índices de felicidade, consequência natural da esperança. Mas é sem dúvida mais fácil colocá-la (a felicidade) em palavras e se possível cantá-la. É por isso que ainda vamos ouvir durante mais algum tempo esta música... tão simples e tão natural como a própria felicidade!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

«NAS NUVENS» DAS EMOÇÕES

Na passada terça-feira fomos convidados para antestreia, no Cinema Londres, do novo filme de George Clooney, «Nas Nuvens.» Fomos convidados porque este filme é muito mais do que andar de avião e acumular milhas, viver em hotéis e alugar carros. Este filme está relacionado com o que frequentemente o Fernando Gaspar Barros, fundador do Brands Like Bands, costuma dizer: «Marketing não é ouvir o que as pessoas dizem. É sentir o que as pessoas sentem.» Um filme sem dúvida a não perder. A estreia é hoje.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

MAXIMUM ROCKNROLL

Prof. António Câmara na Conferência Brands Like Bands (11/2009)

«As pessoas são formadas para serem empregadas.» Professor António Câmara, in Marketeer, Janeiro 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

BURAKA SOM SISTEMA – MÚSICA PARA UM MBA.


Na semana em que se abordaram as previsões de um crescimento económico débil para Portugal, que apenas poderá ser contornado com o aumento no número das exportações, o País ficou também a saber que os Buraka Som Sistema atingiram o primeiro lugar do top dos singles mais vendidos na terra de nuestros hermanos, onde mantêm essa posição há quatro semanas.

Consta-se que a estratégia de internacionalização, pelos quatro cantos do Mundo, dos Buraka Som Sistema, não passou por nenhuma linha de crédito facultada pelo estado português. Aliás, foi dado a saber, por um representante dos BSS, na Conferência Brands Like Bands, que o foco da banda é exactamente a sua internacionalização

Como dizia o saxofonista Pedro Iturralde «Primeiro sente-se, só depois pensa-se.» E assim, para além da composição do “Kalemba (Wegue Wegue)" e de outros temas, houve, como se comprova pelo percurso da banda: Visão, Estratégia, Planeamento e obviamente muito, muito trabalho.

Os Buraka Som Sistema tal como Elvis Presley ou Amália Rodrigues popularizaram culturas étnicas. Segmentaram bem, não se limitaram apenas a identificar o seu público, sabendo também geri-los, indo ao seu encontro, sendo posteriormente adoptados como marcas culturalmente relevantes.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

MAXIMUM ROCKNROLL

Suplemento de Economia
do semanário Expresso (Agosto 2009)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

XUTOS & PONTAPÉS, 31 ANOS - A Crise não chega aos afectos!


Mais um dia em que se fala da crise em mais um aniversário dos Xutos & Pontapés. Eles são os “pais” do Brands Like Bands, demonstrando durante a sua carreira que a simplicidade não é sinónimo de ausência de estratégia. Agindo também com inteligência e flexibilidade, tratando os outros como gostariam de ser tratados, com respeito, de forma equilibrada, sem subserviência ou altivez.

Nasceram na Garageland*, embrião de tantas marcas e bandas de sucesso, que personificam a mudança, não seguindo um fio condutor standard e universal e onde também a fé é o instinto da acção, como dizia Fernando Pessoa.

Os Xutos representam a ousadia com a qual sonhamos e aspiramos. Tornaram-se distintos quando muitas outras bandas e marcas se tornaram extintas.

A vida desta banda é quase como uma novela, mas da vida real, com referências sólidas a valores como esperança e perseverança, a solidariedade e a criatividade. Onde também existe drama, mas com personagens reais que se conhecem e que não se inventaram.

Para eles não há nem nunca houve a cultura do “está mais ou menos”. Houve sim sempre a obsessão proveniente da sua paixão pelo que fazem e que lhes permitiu e permite em muitas alturas fazer o caminho das pedras. Mas é este o preço que se paga quando se sai da zona de conforto.

Devido a um percurso de referência para tantas marcas fizemos o livro «A Marca X – Um Tributo à Fidelização», juntando-se a nós pessoas como Jorge Sampaio (Presidente da República Portuguesa 1996-2006), Comendador Rui Nabeiro (Grupo Delta Cafés), Prof. António Câmara (CEO Ydreams), Carlos Coelho (CEO Ivity Brand Corp.), Pedro Miguel Ramos (CEO Grupo Amo.te), António Eusébio (CEO Sumol+Compal). Livro escrito por cima da antiga Senófila, onde tantas vezes ensaiaram os Xutos, na Rua Gonçalves Crespo, em Lisboa.

Marcas e Bandas empreendedoras, como os Xutos, geridas com paixão e transmissoras de emoção dizem-nos de forma pragmática que viver sem sonhos é um enorme pesadelo. Sell Dreams, not products, como diria Steve Jobs, da Apple, outra marca saída da Garageland, tal e qual como os Xutos & Pontapés.

- O livro "A Marca X - Um Tributo à Fidelização" (carregue no link)

*Garageland é o tema de uma música, lançada em 1977, da banda inglesa The Clash, uma das referências dos Xutos & Pontapés.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

LOUIS VUITTON e KEITH RICHARDS (Brands Like Bands)

«Todo o mundo admira os rebeldes e deseja sempre que eles alcancem algo mais do que a simples rebeldia.» Kevin Patterson

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Elvis Presley, uma lição de branding 75 anos depois


Elvis Presley, que nasceu exactamente há 75 anos, personifica uma geração, uma cultura.

A sua música tinha relevância cultural ao nível do som e da mensagem. As suas letras, estilo e entrega reflectiam o seu núcleo de mercado na altura, influenciando a forma como os adolescentes dançavam e se vestiam.

Elvis trouxe a música étnica para o palco, massificando parte de uma cultura minoritária, uma lição de enorme importância para gestores de marcas e marketeers.

Uma das mais valiosas lições que o Rock n’ Roll e Elvis oferecem às pessoas envolvidas no marketing e no branding é de como ele evoluiu das suas raízes étnicas para se tornar parte da América actual, projectando o que é preciso para que inovações, produtos e marcas se tornem aceites por uma cultura inteira.

A música não só reflecte valores sociais; ela pode significativamente influenciar os valores dos indivíduos. As Marcas como as Bandas (Brands Like Bands) são a "voz" de alguém. Tal como Elvis Presley.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sem licenciatura, sem facebook, sem twiter, sem blog, eis o CEO da década (00-09)

Steve Jobs, o homem do leme da Apple, que mudou as indústrias da comunicação, música e informática, foi eleito pela Fortune como CEO da década (00-09).

A cultura da Apple, citada em inúmeros livros e revistas de Gestão e Marketing, consiste exactamente em olhar para fora das suas quatro paredes, em que grande parte do trabalho é estar na rua, garantindo que pertencem ao tempo em que vivem, percebendo o que se passa à sua volta, procurando inspiração no mundo real, na busca incessante de soluções criativas. É na rua que se sentem as tendências e as mudanças. Mas é importante após essa auscultação assumir a direcção. As marcas só têm seguidores se estiverem um passo à frente, entusiasmando por isso o seu público. Criando fãs.

Muitas vezes algumas organizações falham na construção da sua identidade porque seguem um fio condutor universal e estandardizado. Fruto de um processo educacional e cultural que privilegia, sobretudo, o que outros já pensaram deixando pouca margem de manobra para o pensamento crítico, mas construtivo e imparcial, sobre a realidade que nos rodeia, o que foi gerando até hoje demasiados seguidores e poucos criadores. A diferença resultará apenas da sensibilidade e da experiência de vida que essas pessoas poderão ter em ruptura com uma cultura de estratégias e técnicas óbvias.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Madonna Mia!

Da dança ao yoga, dos trapos à roupa de alta-costura, de material girl a mãe mística (cabala), Madonna muda de imagem quase tão frequentemente como muda a cor do seu cabelo. Quando os seus fãs pensam que já viram tudo, ela transforma-se de novo, mantendo-os intrigados, envolvidos, tentando adivinhar qual poderá ser a próxima surpresa. Esta é a grande promessa da sua marca: Reinvenção. Madonna continua sexy, ela apenas convergiu a sua sexualidade com a sua idade, como podemos verificar nesta campanha Primavera - Verão 2010 da Dolce & Gabanna! Esta coerência premiti-lhe revestir a sua marca com relevância e autenticidade, recolhendo inevitavelmente grandes proveitos.