sábado, 26 de setembro de 2009

Lição XP (Xutos & Pontapés)


O percurso dos Xutos não é uma fábula ou conto de fadas. É uma história bem real que para ser hoje uma história de sucesso tiveram que ultrapassar os mais diversos e difíceis obstáculos, como muitas pessoas e organizações com e sem fins lucrativos.

Quando hoje ouvimos falar frequentemente sobre a globalização e a competição à escala global, os Xutos já enfrentam há 30 anos essa realidade quando tiveram e têm ainda hoje que competir a nível comercial, nas tabelas de vendas, com grandes marcas mundiais como os Rolling Stones, U2, Madonna, Elton John, Mickael Jackson entre outros.

Tiveram, inclusivamente, o que muita gente desconhecerá, em 1988 que despedir todos os que então colaboravam com os Xutos. Depois de terem descoberto, através de uma auditoria, um desfalque efectuado pelo seu próprio manager da altura. Após terem pago todas as indemnizações ficaram com muito pouco, ou quase nada, para continuar, isto para além de enfrentarem uma enorme desmotivação. Soa-lhe a familiar? O facto é que os Xutos & Pontapés continuaram e amanhã, dia 26, vão celebrar a perseverança da sua própria marca.

No fundo, o segredo dos Xutos foi o de definirem sempre objectivos, durante estes 30 anos. E à medida que os alcançavam definiam outros objectivos ainda maiores e assim sucessivamente. Naturalmente, sempre com alguns contratempos, que existiam exactamente por terem objectivos para cumprir e metas a atingir. Foi assim o processo da gestão da Marca X.

Os Xutos podem ser definidos com um episódio que ocorreu logo no início da sua carreira. Em que eles foram tocar perto da praia de Santa Cruz e no final do concerto em vez de regressarem a Lisboa, devido às condições das estradas à 30 anos atrás, sem iluminação etc., decidiram dormir em cima do palco. E nesse momento o Zé Pedro (guitarrista) vira-se para o Kalú (baterista) e diz-lhe: «Vais ver, ainda vamos ser uma grande banda e tocar com os Rolling Stones.» Os Xutos acabaram por tocar com os Rolling Stones 25 anos depois desta declaração e manifestação de vontades. E por isso, os Xutos, por terem defendido sempre o seu posicionamento e de terem construído um percurso de proximidade, com quem sempre os acompanhou, são hoje para além de uma grande banda são também uma grande marca de referência nacional.

E exactamente, porque a história dos Xutos oferece mais do que música, oferece, igualmente, lições de relações de longo prazo, de fidelização, o que todas as marcas ambicionam e, também, lições de empreendedorismo que é um importante activo na inovação do tecido económico e social.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Satisfaction


Olhando para Jagger que não pára um minuto em palco e para Keith Richards com o seu estilo, de cigarro ao canto da boca, será porventura difícil compreender estes resultados financeiros dos Rolling Stones, sob os cânones de uma gestão mais conservadora. O certo é que no topo da gestão da marca Rolling Stones está o próprio Mick Jagger, com formação na London School of Economics, que tem como lema: «O nosso objectivo não é considerarmo-nos como os melhores naquilo que fazemos. O nosso objectivo é sermos considerados como os melhores naquilo que fazemos».

Saiba mais no dia 10 de Novembro, no Brands Like Bands. Contacte-nos: amarcax@gmail.com. Venha ao «concerto» do ano.