Numa semana em que
Iggy Pop aos 69 anos vira o MEO Arena ao contrário, no Super Bock Super Rock, e
Mick Jagger, dos Rolling Stones, anuncia que vai ser pai aos 72 anos pela
oitava vez, podemos dizer que, de facto, «velhos são os trapos».
Este é o cenário que hoje
caracteriza os boomers, além do seu poder financeiro estão a redefinir igualmente
aquilo que significa envelhecer, enquanto estilo de vida e não como a espera de
uma morte anunciada.
Os boomers cresceram
na era do consumismo e estão mergulhados nele. A sua dimensão populacional
ajudou a definir o consumo, tendências e marcas, re-inventando mundialmente cada
fase da sua vida. Nos EUA estão prestes a ser metade da população,
representando 70% do rendimento disponível do País. Em Portugal são uma boa
parte do suporte financeiro de muitas famílias, estando cada vez mais ativos nas
redes sociais, dependendo fortemente da tecnologia, gastando cada vez mais em
viagens, em animais de estimação, entretenimento e fitness.
Durante muito tempo
foi desenvolvida a ideia no marketing que o foco nos jovens construiria uma
fidelidade à marca durante décadas. Claro que essa “filosofia” arrancou quando
os Baby Boomers foram os consumidores jovens nas décadas de 1950, 1960 e 1970 e
as enormes oportunidades que isso representava. Hoje os profissionais de
marketing devem reafirmar o seu compromisso com estes consumidores, porque as
oportunidades continuam aí. O sexo, drogas e rock ‘n’ rol, apenas mudou para
sexy, social e saudável mas ainda com muito rock ‘n’ rol, como se tem visto.
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