quarta-feira, 16 de março de 2011

OS HOMENS DA LUTA (ALEX BUGOSKY, UMAIR HAQUE E MICHAEL PORTER)

A COMMON STORY from m ss ng p eces on Vimeo.

Alex Bogusky, eleito pela Adweek, em 2010, como o Director Criativo da década, entrou no mundo da publicidade em 1989. Com a sua colaboração, aquela que viria a ser conhecida como Crispin Porter + Bogusky (CP + B) cresceu para mais de 1 000 funcionários, com escritórios em Miami, Los Angeles, Londres, Toronto e Suécia. Durante esse tempo a Crispin Porter + Bogusky tornou-se das agências mais premiadas do Mundo, sendo a única a ter ganho cinco categorias em Cannes (Titanium, Filme, Promo, Media e Cyber).

Todo este currículo faz com que Bogusky, considerado pela Fast Company como o Elvis da Publicidade, seja inevitavelmente uma referência. Ele, que trabalhou marcas como a Burger King, Domino’s Pizza, Microsoft, Best Buy, Virgin Atlantic, Coca-cola Zero, Ikea e BMW.

Tudo perfeito... ou talvez nem tanto já que no Verão de 2010 Bugosky declarava que a publicidade não lhe trazia mais desafios e que encerrava então um ciclo na sua vida.

Poucos meses depois deste anúncio, ainda em 2010, já fora do reboliço de Miami e nas montanhas do Colorado, para além de se ter juntado à Alliance for Climate Protection, Bugosky desenvolveu o projecto Fear Less Revolution, nome que vem da sua crença de que o medo é inimigo mortal da criatividade, inovação e felicidade, e que explora a nova relação entre marcas e consumidores. Neste contexto e no final de Fevereiro Bugosky apresenta o conceito COMMON, um roteiro para a reinvenção do capitalismo, defendendo a transição da vantagem competitiva para a vantagem colaborativa descodificando a linguagem de um mundo em rápida mudança emergido em escândalos financeiros e revoluções quase diárias.

Bugosky junta assim a sua voz a Umair Haque, director da Havas Media Lab e autor do “New Capitalist Manifesto”, a Michael Porter e Mark Kramer, professores em Harvard e autores de “Business Shared Value” defendendo que o capitalismo deve ser um veículo ímpar para a satisfação das necessidades humanas, para a melhoria da eficiência criando empregos e riqueza para o bem comum.

Como defendem estes nomes, o momento para uma nova concepção do capitalismo é agora, as necessidades da sociedade são grandes e estão a crescer. Tal como as exigências junto das marcas, para que estas acelerem este processo onde a transparência não é uma escolha é a única escolha.

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