segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

«TUDO É DIFERENTE NO CAIRO QUENTE.»


Isto é o Cairo - Distante, Cairo - Excitante, Cairo - Apaixonante...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A PUB(L)ICIDADE DA AMERICAN APPAREL



BRANDS NOT DEAD OU 35 ANOS DEPOIS DA ANARCHY IN THE U.K. TOUR...

Com o fim dos acordos de Bretton Woods em 1971 e o primeiro choque petrolífero entre 1973-1975, a Grã-Bretanha fica perante uma grave recessão económica que coloca no desemprego mais de um milhão de pessoas, agravando as diferenças entre as classes sociais.

Num período social demasiadamente saturante de tão amargo que era, a rádio passava o que havia: bandas sem distinção entre si, com pouca diferenciação e que se caracterizavam por um autêntico vazio criativo. Estavam assim abertas as portas para o surgimento do movimento Punk e para o seu maior legado, para além da música, que foi o DIY – Do It Yourself.

O DIY é aquilo que hoje se designa massivamente de empreendedorismo. E que criou, na segunda metade da década de 70 em Inglaterra, uma economia paralela, ao denominado mainstream, com base na criatividade, na energia, na iniciativa e na irreverência, com a realização de concertos em pequenas salas, criação de editoras, de álbuns e de revistas, especificamente.

O que se verifica 35 anos depois da explosão do Empreendedorismo expresso no ethos punk DIY (Do It Yourself) é que ela estendeu-se a outras áreas económicas e ainda hoje se mantém de forma eficaz.

A sua sobrevivência e perpetuidade são um sinal de que as coisas têm sido bem feitas através do tempo, comprovando que a preocupação de criar valor não é uma questão meramente economicista. A grande lição do Punk e do DIY – Do It Yourself – foi isto mesmo, mostrar que é possível fazer as coisas de outra maneira, fugindo ao marasmo, tomando as rédeas dos acontecimentos e invertendo-os se possível.

Na febre emergente do DIY e integrado na explosão do punk começa a germinar um dos maiores executivos da actualidade , o fundador e presidente do Grupo Virgin, Sir Richard Branson, que fez sempre questão de fugir à regra. Não por não ter licenciatura, mestrado ou MBA, mas porque sempre defendeu (como fez numa entrevista ao Jornal de Negócios em 2008) que «não se pode ficar fechado no fato e gravata à espera que o negócio tenha sucesso por si. Os erros são património de experiência. O problema é que muitas e empresas e gestores se levam demasiado a sério.»
Sir Richard Branson no barco que atravessou o Tamisa e onde foram feitos os lançamentos, na semana dos festejos da coroação de Isabel II, do single God Save the Queen dos Sex Pistols, com uma actuação da banda, e da Anarchy in the U.K. Tour.

Os cerca de 30 000 colaboradores do Grupo Virgin, que dele dependem, agradecem-lhe pelo facto de Sir Richard Branson agir, sabendo que não é o dinheiro que faz o empreendedor, mas sim a sua atitude obstinada de criar algo, não só para a economia mas também para a sociedade em geral. Quem disse que a vitalidade do punk expressa no DIY – Do It Yourself – não pode ser uma boa influência para a Gestão, principalmente para a mais ortodoxa?

domingo, 23 de janeiro de 2011

MAXIMUM ROCKNROLL

"Não olho para o que fiz. Olho para o que vou fazer" - Manoel de Oliveira

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

NIRVANA, 20 ANOS DEPOIS. COME AS YOU ARE.

Este é um histórico flyer, daqueles que se colam nos postes ou se colocam nos placards de cortiça, solicitando a colaboração para um vídeo de uns então desconhecidos Nirvana. Volvidos vinte anos e depois de esta banda se ter tornado um fenómeno à escala mundial, muito à custa deste mesmo vídeo, é natural que hoje digamos que teríamos ido, sem dúvida.

Todos os dias há sempre algo de grandioso a ser construído, sem nos darmos conta ou sem se quer nos importarmos. Dizemos muitas vezes não aquilo que poderá ser grande amanhã. Foi isso que aconteceu a muitas das marcas/bandas que nasceram na Garageland, tal como foi o caso dos Nirvana e que pode ser comprovado neste livro que não é mais do que um bloco de notas do próprio Kurt Cobain, onde este fala de coisas como o compromisso a um projecto, preparação de press releases, construção de uma identidade visual entre outros vários temas relevantes sobre o mundo das marcas. De leitura obrigatória.

O QUE É QUE TÊM EM COMUM BRUCE LEE E CRISTIANO RONALDO?


Alguém se esqueceu de mencionar o ping pong como uma das tendências para 2011...

sábado, 15 de janeiro de 2011

SIMPLESMENTE...

Ou como diriam os Clash «Cut the Crap*.»

* nome do álbum lançado em 1985 pelos ingleses The Clash

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

XUTOS & PONTAPÉS, 32 ANOS - UMA DIFERENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO


Fernando Gaspar Barros, Sílvia Pouseiro (Brands Like Bands) e Carlos Coelho (Ivity Brand Corp) na apresentação do livro: A Marca X – Um Tributo à Fidelização (clique no link).

Os marketeers sabem que as emoções duram mais do que qualquer anúncio. E a história dos Xutos & Pontapés, que celebram hoje 32 anos, não oferece apenas lições acerca da sua música, mas também uma lição de relações de longo prazo. A banda demonstra que a maioria das estratégias vencedoras são muitas vezes simples, sendo sustentadas em relações de proximidade.

Gestão rimará sempre com Paixão e a permanência dos Xutos & Pontapés, durante mais de três décadas, no mercado discográfico nacional é prova disso mesmo, que sem ambição e paixão não se começa seja o que for e que sem trabalho não se acaba seja o que for.

A construção do caminho dos Xutos & Pontapés atendeu a um percurso ético que obedeceu, muitas vezes, mais ao seu próprio instinto do que a dados informativos que recomendariam alguma prudência. Mas a história e a existência dos Xutos & Pontapés comprovam que o instinto, por vezes, não significa mais do que ir durante anos recolhendo e trabalhando a informação no inconsciente, permitindo responder ou agir de certa forma em determinada situação. A emoção tem a sua razão. Parabéns, rapazes!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A PROPÓSITO DOS 20 ANOS DOS PEARL JAM O QUE É QUE AS MARCAS PODEM APRENDER COM A CARREIRA DESTA BANDA DE SEATTLE?


Vídeo da página oficial da Antena 3 que apoia o lançamento do novo álbum dos Pearl Jam - "Live on Ten Legs"


«Se é fã dos Pearl Jam sabe que desde 2001 até ao final de 2002 a banda editou 72 álbuns gravados ao vivo, todos eles disponíveis no site da banda. Não estão a tentar interpelar estranhos, estão a vender aos convertidos. Os Pearl Jam sabem que após obter permissão de falar com alguém é muito mais fácil vender-lhes algo. Sabem que o custo de vender um álbum a este público é relativamente pequeno e obtiveram lucro com os 72 álbuns.

A grande vitória que coroa este fluxo de rendimento ocorre quando alguém fica tão encantado com esta abundância de produtos fantásticos que parte do seu tempo passa a ser a doutrinar os amigos. Assim cresce o universo dos Pearl Jam, grandes fãs trazem novos fãs e os fãs mais antigos continuam fidelizados porque estão a ser servidos. Existe pouca fuga de consumidores porque a banda mantém satisfeita a base de clientes existentes com produtos notáveis.» Seth Godin no seu livro «A vaca púrpura.»

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O NOVO DIRECTOR DE MARKETING DA ASTRAEUS AIRLINES

... É Bruce Dickinson, vocalista dos Iron Maiden: "This is a marketing role aimed at delivering the Astraeus message and business proposition directly to what is a relatively tight and targeted audience of people and decision-makers in aviation. I'm a communicator, clearly I have a background in creative media, and I'm an airline captain, so it all makes great sense and I relish the challenge.

PLANEAMENTO, SEGMENTAÇÃO, SATISFAÇÃO DO CLIENTE OU SIMPLESMENTE... SEXO.

Ver a partir do 25.º minuto, clicar aqui.