segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
«TUDO É DIFERENTE NO CAIRO QUENTE.»
Isto é o Cairo - Distante, Cairo - Excitante, Cairo - Apaixonante...
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
BRANDS NOT DEAD OU 35 ANOS DEPOIS DA ANARCHY IN THE U.K. TOUR...
Num período social demasiadamente saturante de tão amargo que era, a rádio passava o que havia: bandas sem distinção entre si, com pouca diferenciação e que se caracterizavam por um autêntico vazio criativo. Estavam assim abertas as portas para o surgimento do movimento Punk e para o seu maior legado, para além da música, que foi o DIY – Do It Yourself.
O DIY é aquilo que hoje se designa massivamente de empreendedorismo. E que criou, na segunda metade da década de 70 em Inglaterra, uma economia paralela, ao denominado mainstream, com base na criatividade, na energia, na iniciativa e na irreverência, com a realização de concertos em pequenas salas, criação de editoras, de álbuns e de revistas, especificamente.
O que se verifica 35 anos depois da explosão do Empreendedorismo expresso no ethos punk DIY (Do It Yourself) é que ela estendeu-se a outras áreas económicas e ainda hoje se mantém de forma eficaz.
A sua sobrevivência e perpetuidade são um sinal de que as coisas têm sido bem feitas através do tempo, comprovando que a preocupação de criar valor não é uma questão meramente economicista. A grande lição do Punk e do DIY – Do It Yourself – foi isto mesmo, mostrar que é possível fazer as coisas de outra maneira, fugindo ao marasmo, tomando as rédeas dos acontecimentos e invertendo-os se possível.
Na febre emergente do DIY e integrado na explosão do punk começa a germinar um dos maiores executivos da actualidade , o fundador e presidente do Grupo Virgin, Sir Richard Branson, que fez sempre questão de fugir à regra. Não por não ter licenciatura, mestrado ou MBA, mas porque sempre defendeu (como fez numa entrevista ao Jornal de Negócios em 2008) que «não se pode ficar fechado no fato e gravata à espera que o negócio tenha sucesso por si. Os erros são património de experiência. O problema é que muitas e empresas e gestores se levam demasiado a sério.»
Os cerca de 30 000 colaboradores do Grupo Virgin, que dele dependem, agradecem-lhe pelo facto de Sir Richard Branson agir, sabendo que não é o dinheiro que faz o empreendedor, mas sim a sua atitude obstinada de criar algo, não só para a economia mas também para a sociedade em geral. Quem disse que a vitalidade do punk expressa no DIY – Do It Yourself – não pode ser uma boa influência para a Gestão, principalmente para a mais ortodoxa?
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
NIRVANA, 20 ANOS DEPOIS. COME AS YOU ARE.
Este é um histórico flyer, daqueles que se colam nos postes ou se colocam nos placards de cortiça, solicitando a colaboração para um vídeo de uns então desconhecidos Nirvana. Volvidos vinte anos e depois de esta banda se ter tornado um fenómeno à escala mundial, muito à custa deste mesmo vídeo, é natural que hoje digamos que teríamos ido, sem dúvida.
Todos os dias há sempre algo de grandioso a ser construído, sem nos darmos conta ou sem se quer nos importarmos. Dizemos muitas vezes não aquilo que poderá ser grande amanhã. Foi isso que aconteceu a muitas das marcas/bandas que nasceram na Garageland, tal como foi o caso dos Nirvana e que pode ser comprovado neste livro que não é mais do que um bloco de notas do próprio Kurt Cobain, onde este fala de coisas como o compromisso a um projecto, preparação de press releases, construção de uma identidade visual entre outros vários temas relevantes sobre o mundo das marcas. De leitura obrigatória.
O QUE É QUE TÊM EM COMUM BRUCE LEE E CRISTIANO RONALDO?
Alguém se esqueceu de mencionar o ping pong como uma das tendências para 2011...
sábado, 15 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
XUTOS & PONTAPÉS, 32 ANOS - UMA DIFERENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO
Gestão rimará sempre com Paixão e a permanência dos Xutos & Pontapés, durante mais de três décadas, no mercado discográfico nacional é prova disso mesmo, que sem ambição e paixão não se começa seja o que for e que sem trabalho não se acaba seja o que for.
A construção do caminho dos Xutos & Pontapés atendeu a um percurso ético que obedeceu, muitas vezes, mais ao seu próprio instinto do que a dados informativos que recomendariam alguma prudência. Mas a história e a existência dos Xutos & Pontapés comprovam que o instinto, por vezes, não significa mais do que ir durante anos recolhendo e trabalhando a informação no inconsciente, permitindo responder ou agir de certa forma em determinada situação. A emoção tem a sua razão. Parabéns, rapazes!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
A PROPÓSITO DOS 20 ANOS DOS PEARL JAM O QUE É QUE AS MARCAS PODEM APRENDER COM A CARREIRA DESTA BANDA DE SEATTLE?
Vídeo da página oficial da Antena 3 que apoia o lançamento do novo álbum dos Pearl Jam - "Live on Ten Legs"
«Se é fã dos Pearl Jam sabe que desde 2001 até ao final de 2002 a banda editou 72 álbuns gravados ao vivo, todos eles disponíveis no site da banda. Não estão a tentar interpelar estranhos, estão a vender aos convertidos. Os Pearl Jam sabem que após obter permissão de falar com alguém é muito mais fácil vender-lhes algo. Sabem que o custo de vender um álbum a este público é relativamente pequeno e obtiveram lucro com os 72 álbuns.
A grande vitória que coroa este fluxo de rendimento ocorre quando alguém fica tão encantado com esta abundância de produtos fantásticos que parte do seu tempo passa a ser a doutrinar os amigos. Assim cresce o universo dos Pearl Jam, grandes fãs trazem novos fãs e os fãs mais antigos continuam fidelizados porque estão a ser servidos. Existe pouca fuga de consumidores porque a banda mantém satisfeita a base de clientes existentes com produtos notáveis.» Seth Godin no seu livro «A vaca púrpura.»